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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Cafeína x Esporte

Por Andressa Burgos



A cafeína é o estimulante mais usado em todo o mundo, ela aumenta o rendimento no exercício intenso e reduz a fadiga. Definida como composto natural pertencente ao grupo das purinas,  a cafeína recebe o nome de trimetilxantina e está presente em diversas bebidas, como café, refrigerantes, energéticos, entre outros. Ela tem meia-vida de 4-6 horas, o que significa que esse é o tempo que o organismo leva para metabolizar metade da quantidade consumida. Estudos realizados em diversas Universidades ao longo dos anos comprovaram o efeito ergogênico da cafeína, os tempos parciais de treinamento melhoraram significativamente nos atletas que ingeriram cafeína quando comparados ao tempo dos que ingeriram placebo.

Molécula de cafeína
Diversas teorias apontam efeitos benéficos da cafeína quando relacionada a exercícios de alta intensidade. Uma dessas teorias aponta que se consumida antes do exercício ela promove a utilização das gorduras como fonte de energia, poupando as reservas de carboidratos, levando à conservação do glicogênio muscular e hepático, gerando um aumento de resistência e potência durante o exercício.

De acordo com Brouns (2005), a cafeína exerce um efeito estimulante sobre sistema nervoso central, podendo melhorar o desempenho por influenciar os processos que determinam os estímulos do sistema neuromotor. Ela age reduzindo a percepção das sensações relacionadas com a fadiga muscular, fazendo com que se desperte nos atletas a impressão de que não estão se esforçando como deveriam, que podem mais, fazendo com que eles maximizem a força das contrações musculares e continuem se exercitando por mais tempo.

Segundo Kleiner (2009), a cafeína estimula as glândulas adrenais a liberar epinefrina, o hormônio do “lutar ou correr”, gerando um aumento da força e acarretando contração muscular mais forte. A cafeína também pode, com o tempo, aumentar a força, o que obviamente gera a construção de mais massa muscular. Uma série de estudos mostra que ela é capaz de aumentar o rendimento no exercício em 22%. Ainda segundo Kleiner, os efeitos ergogênicos da cafeína funcionam melhor em indivíduos bem condicionados. Estudos de laboratório supõem que doses de 3 a 6ml/kg de peso, 30 a 60 minutos antes do exercício, beneficiam tanto o exercício de força quanto o de resistência em indivíduos bem treinados.


Não é de conhecimento de muitos que a cafeína inibe a absorção de tiamina e vários minerais, como cálcio e ferro. Mulheres que tomam cafeína regularmente (4 xícaras ou mais/ dia) e ingerem pouco cálcio (menos que 700mg/dia) estão mais sujeitas a desenvolver osteoporose ou fragilidade óssea. Os efeitos ergogênicos nem sempre são observados em usuários habituais, pois essas pessoas criam uma “tolerância” a cafeína, precisando de doses mais altas para apresentar os mesmos benefícios que aparecem nos usuários não habituais. Sua ingestão exagerada pode levar a diversos efeitos colaterais, que em geral não costumam ser permanentes.

Café  <3

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Andressa Burgos

Referências Bibliográficas:

ALTIMARI, Leandro Ricardo; CYRINO, Edilson Serpeloni; ZUCAS, Sérgio Miguel; OKANO, Alexandre Hideki; BURINI, Roberto Carlos. Cafeína: ergogênico nutricional no esporte. Rev. Bras. Ciên. e Mov. 9 (3): 57-64, 2001.

KLEINER, Susan. Nutrição para o treinamento de força. 3° edição. São Paulo: Manole, 2009.

MCARDLE, William; KATCH, Frank; KATCH, Victor. Nutrição para o desporto e o exercício. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2001.

BROUNS, Fred. Fundamentos de nutrição para os desportos. 2° edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.    







quarta-feira, 2 de julho de 2014

Sanduíche natural: Uma opção de lanche rápido e saudável

Por Andressa Burgos


Devido às adversidades e à correria do dia-a-dia não costumamos ter tempo para nos alimentarmos de maneira correta. Acabamos optando por comidas gordurosas, fast-foods e guloseimas por serem os alimentos mais disponíveis ao nosso redor. Com isso acabamos acumulando quilos extras que custarão a ser perdidos ao longo do tempo.
O sanduíche natural é uma ótima opção saudável para lanches, alimentação pré-treino, jantar ou até mesmo para o almoço em um dia mais corrido ou que você esteja passando o dia na rua. Você pode prepará-los e carregar com você durante o dia, isso evitará que você precise recorrer a fast-foods, salgados, bolachas ou outras guloseimas.

·        Escolhendo o pão: Dê preferência ao light, integrais ou à base de cereais e soja.
·      Escolhendo o recheio: Opte por peito de peru, peito de frango fatiado, presunto magro, peito de chester, queijo branco, hambúrguer de soja ou frango, bife grelhado, atum, ovo cozido. Evite utilizar: salsicha, linguiça, mortadela, ovo frito, queijos amarelos, embutidos, presunto com capa de gordura, hambúrguer, etc.
·        Incluindo vegetais: É obrigatório colocar sempre legumes e verduras, eles vão fornecer os nutrientes que tornarão seu sanduíche uma refeição completa e nutritiva. Você pode utilizar alface, rúcula, couve, repolho, abobrinha, berinjela, cenoura ralada, beterraba ralada, brócolis, milho, tomate/tomate seco, cebola, etc.
·        Temperando seu sanduíche: Varie entre molho de pimenta, pimenta calabresa, azeite, vinagre, limão, mostarda ou molhos p/ salada sem gordura.
·        Opcional: Além de todos os ingredientes citados acima você pode adicionar queijo minas, ricota, cottage, polenguinho light, requeijão light ou geléia diet para dar um sabor a mais.


Agora é só ir para a cozinha e começar a preparar seu sanduíche, você pode variar os sabores para ter sempre novas opções e não enjoar. Bom apetite!

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Andressa Burgos